Na tarde desta quarta-feira (12), um trágico acidente aéreo deixou o mundo em choque. Um Boeing 787-8 Dreamliner da Air India, operando o voo AI171 com destino a Londres Gatwick, caiu pouco após decolar do Aeroporto Internacional Sardar Vallabhbhai Patel, em Ahmedabad, na Índia. A bordo estavam 242 pessoas — sendo 230 passageiros e 12 tripulantes.
Segundo informações apuradas pelo The Guardian e demais agências internacionais, ao menos 204 mortes foram confirmadas, incluindo vítimas em solo, já que a aeronave atingiu um alojamento de estudantes da BJ Medical College. O desastre pode ser considerado o mais letal na Índia desde 1996.
A aeronave teria enfrentado dificuldades logo após a decolagem, com relatos indicando falhas nos flaps e no trem de pouso. O piloto ainda conseguiu emitir um chamado de emergência (mayday), mas a queda foi inevitável. A aeronave perdeu contato quando atingia apenas 625 pés de altitude.
Entre as vítimas, há 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e 1 canadense. Apenas um sobrevivente foi confirmado: Vishwash Kumar Ramesh, um britânico de 32 anos, que ocupava a poltrona 11A.
Equipes da aviação civil indiana (DGCA), com apoio de investigadores do Reino Unido, Estados Unidos, Boeing e GE Aerospace, iniciaram a análise dos destroços e das caixas-pretas. Especialistas levantam hipóteses envolvendo peso excessivo de combustível e temperaturas elevadas na pista de decolagem.
A tragédia marca o primeiro acidente fatal com um Boeing 787 Dreamliner desde sua introdução em 2011, e levanta novos questionamentos sobre a segurança operacional da aviação comercial em condições críticas.
Fonte: The Guardian
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