O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, está no centro de uma grave acusação. O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) entrou com um pedido de indenização no valor de R$ 2 milhões, alegando que o jogador teria participado de um esquema de manipulação de resultado esportivo, durante a partida contra o Santos, realizada em 1º de novembro de 2023.
Segundo o MP, familiares do atleta — incluindo irmão, cunhada e prima — teriam criado contas em casas de apostas para lucrar com um cartão amarelo que Bruno Henrique acabou recebendo durante o jogo. Além do amarelo, o jogador foi expulso após reclamar com o árbitro. Conversas obtidas via WhatsApp pela Polícia Federal indicam que ele teria até apagado mensagens para ocultar provas, dentro de um universo de quase 4 mil mensagens analisadas.
O caso pode trazer consequências em três frentes:
CIVIL
O MPDFT requer o pagamento de R$ 2 milhões como indenização por danos ao patrimônio público e à integridade moral do esporte.
CRIMINAL
Bruno Henrique foi indiciado pela Polícia Federal por estelionato e manipulação de resultado. Se condenado com base no artigo 198 da Lei Geral do Esporte, pode enfrentar pena de 2 a 6 anos de prisão, além de multa.
DESPORTIVA
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) reabriu investigação sobre o caso. Embora um processo anterior tenha sido arquivado, as novas provas podem resultar em punições que vão desde suspensão de até 2 anos até o banimento definitivo, em caso de reincidência.
A defesa do jogador nega envolvimento e afirma que o processo deve ser arquivado por falta de provas consistentes. O Flamengo, por sua vez, declarou estar ciente da investigação, mantendo o atleta integrado ao elenco enquanto aguarda mais detalhes do processo.
Fonte: Metrópoles
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