O Parlamento iraniano aprovou recentemente uma recomendação para o fechamento do Estreito de Ormuz, uma passagem estratégica para cerca de 20 a 30% do petróleo e gás liquefeito mundial. A medida ainda depende do aval do líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei.
Essa decisão pode provocar uma explosão nos preços internacionais do petróleo, com projeções de até US$ 150 por barril, além de impactar o preço do gás natural liquefeito (GNL) e o custo do frete marítimo global, pressionando a inflação mundial. No Brasil, mesmo sendo um grande exportador, a população pode sentir o efeito no aumento dos preços dos combustíveis domésticos, como gasolina, diesel e gás de cozinha, além da possibilidade de elevação da taxa Selic.
No Rio Grande do Norte, a dependência do transporte rodoviário para distribuição dos combustíveis torna a região especialmente vulnerável ao aumento dos preços. Produtos e serviços que dependem do frete rodoviário, como alimentos e insumos de construção, também devem sofrer reajustes. Apesar disso, não há risco imediato de desabastecimento, pois os estoques permanecem estáveis. Porém, a volatilidade do mercado indica que novos reajustes são prováveis nos próximos meses.
Acompanhe as atualizações sobre essa situação que pode afetar diretamente o custo de vida no RN.
Fonte: Robson Pires
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