COLUNA DO JORNALISTA TÚLIO LEMOS (JORNAL DE HOJE)

O prefeito Carlos Eduardo Alves, do PDT, utilizou sua conta no Twitter para anunciar um novo velho projeto: a padronização de calçadas e os abrigos de ônibus. Projeto requentado, que deveria ter sido concluído antes da Copa do Mundo, de julho passado. A nova previsão agora é conclusão até o final deste ano.
VOTO
Por falar em Carlos Eduardo, o prefeito de Natal prometeu ao candidato a presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, do PMDB, que iria pedir voto dos deputados federais do PDT para ele. Cunha deve ter ficado preocupado. Em 2012, Carlos Eduardo se elegeu, mas o partido dele não fez nenhum vereador em Natal. Em 2014, o poder de transferência de voto do prefeito se mostrou ainda pior. Perdeu o candidato ao Governo (Henrique Eduardo Alves), ao Senado (Wilma de Faria) e a federal (Sávio Hackradt) que Carlos Eduardo apoiava.
VITÓRIA
A vitória de Francisco José Júnior na disputa pela Presidência da Femurn representa uma mudança significativa na política potiguar. Mais uma, ressalta-se. Afinal, após anos na direção da Federação, Benes Leocádio, um dos principais apadrinhados políticos de Henrique Eduardo Alves, deixa o cargo e enfraquece ainda mais a base do PMDB no RN.
VITÓRIA II
Enquanto isso, a vitória de Francisco José Júnior dá mais força para o novo governador Robinson Faria e, também, a senadora eleita Fátima Bezerra. Agora é aguardar que ele coloque em prática as promessas de campanha, como a consultoria para a elaboração de projetos no interior do Estado. Essa é a dificuldade que muitos municípios atravessam para conseguir recursos federais.
VITÓRIA III
E quem diria que o prefeito de Mossoró, Francisco José Júnior, hoje, seria prefeito da maior cidade do Estado, um dos principais aliados do governador eleito e presidente da Federação dos Municípios do RN? Afinal, para quem não lembra. Há pouco mais de um ano, Francisco José Jr era “só” presidente da Câmara Municipal de Mossoró.
MARCOS DO PSOL
Leitor da coluna manda o texto sobre o caso de Marcos do PSOL: “É importante ressaltar, que essa prática é comum de comissionados devolverem parcela do salário para o gabinete do Vereador ou do deputado que está lotado, em razão de ajudar o parlamentar em custear despesas com pessoal informal (não comissionados da base de sustentação), dentre outros gastos. Não estou dizendo com isso que esse procedimento é legal, bem como não estou dizendo que é justificável, porém o que mais me indigna, é a cara de pau de vereadores que praticam a mesma conduta, apontar o dedo sujo censurando o colega, que por azar dele, mas sorte da sociedade foi pego de forma desmoralizante. A famosa frase “quem nunca errou atire a primeira pedra” me parece que não cabe no legislativo municipal. O fato tem que ser apurado com rigor e punido se for o caso, entretanto, o Ministério Público, ou mesmo a imprensa, deveria averiguar melhor não apenas um caso isolado, mas todos os parlamentares, do legislativo municipal ao estadual. Haja óleo de peroba pra essa turma”.

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