A recente denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Jair Bolsonaro trouxe à tona uma discussão interna no PT, que estava adormecida: a disputa pelo governo de São Paulo. Embora o PT e o PSB tenham um acordo para que os socialistas lancem um candidato ao governo paulista com o apoio de Lula, petistas, conhecidos por "furar" acordos, agora começam a questionar e "rever" o plano.
O cenário muda ainda mais com a possível candidatura do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) à presidência. O Planalto já dá como certo que ele disputará o cargo, o que altera completamente as articulações em São Paulo.
Oportunidade no cenário paulista
Com Tarcísio fora da disputa e o prefeito Ricardo Nunes (MDB-SP) como o principal adversário, petistas começam a enxergar uma oportunidade real de conquistar o Palácio dos Bandeirantes.
O acordo PSB-PT
O acordo entre PSB e PT envolveu o sacrifício de Márcio França, que teve que apoiar a campanha de Fernando Haddad ao governo de SP em 2022, uma candidatura que não teve sucesso. Agora, os bastidores do PT movimentam-se em torno de um novo nome, embora ainda sem definição. Há especulações sobre o ex-ministro José Eduardo Cardozo como um possível candidato.
Márcio França quer o governo, mas resistência persiste
Enquanto isso, Márcio França insiste que será ele o candidato para disputar o governo de São Paulo. No entanto, até dentro do PSB há resistência, e muitos membros preferem apoiar Geraldo Alckmin, que ainda pode se lançar na disputa pelo Senado.
Fonte: Cláudio Humberto - Diário do Poder
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