Com a aprovação em queda para o pior patamar de seus três mandatos, o governo Lula aposta em uma série de medidas para tentar recuperar o apoio popular. A estratégia central é um pacote de ações voltadas para a população de baixa renda e a classe média, buscando impacto imediato na economia doméstica.
Entre as principais iniciativas estão:
- Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, medida em fase final no Ministério da Fazenda.
- Consignado para trabalhadores da iniciativa privada, com consulta de taxas pelo governo e possibilidade de uso do FGTS como garantia.
- Ampliação do Farmácia Popular, incluindo fraldas geriátricas e um novo medicamento para diabetes na lista de produtos gratuitos.
- Programa Gás para Todos, que prevê a distribuição gratuita do botijão de gás para cerca de 20 milhões de famílias a partir de abril.
O governo tem pressa, pois a aprovação de Lula caiu de 35% em dezembro para 24%, enquanto a reprovação subiu de 34% para 41%. No entanto, especialistas alertam que o aumento de gastos sem contrapartida pode pressionar a inflação e o déficit público, trazendo riscos para a economia no médio e longo prazo. O desafio agora é equilibrar essas medidas com a responsabilidade fiscal e reverter a insatisfação popular antes das próximas eleições.
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