A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-presidente Jair Bolsonaro e 33 aliados, incluindo ex-ministros e militares, por suposta participação em uma organização criminosa que visava impedir a posse de Lula em 2023. A denúncia, assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, cita planos que envolviam até mesmo conspirações para envenenar o presidente e assassinar o ministro do STF Alexandre de Moraes. Caso condenado, Bolsonaro pode pegar até 43 anos de prisão. A defesa do ex-presidente nega as acusações e afirma que ele nunca atentou contra a democracia.
A denúncia gerou forte reação entre os aliados de Bolsonaro, que realizaram uma coletiva de imprensa na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (19). Parlamentares da oposição, como Nicolás Ferreira e Carolina de Toni, classificaram o caso como "perseguição política" e pediram o fim do que chamam de "ditadura constitucional". Mais cedo, Bolsonaro participou de um café da manhã com aliados na residência oficial do líder da oposição, Zucco, mas saiu sem falar com a imprensa. O STF agora decidirá se aceita a denúncia e abre processo contra os acusados, aprofundando ainda mais a polarização política no país.
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