O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), decidiu pedir demissão do cargo após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto desvio de emendas parlamentares.
De acordo com apuração, a saída do ministro começou a ser articulada durante um almoço realizado nesta terça-feira (8), em Brasília, na residência do presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda. O encontro contou com a presença da ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), além dos líderes do União Brasil na Câmara e no Senado, o próprio Juscelino e o ministro do Turismo, Celso Sabino.
Segundo relatos, o almoço já estava agendado antes mesmo de a denúncia vir à tona pela imprensa. Durante a reunião, Gleisi Hoffmann teria sinalizado que o Palácio do Planalto preferia que Juscelino tomasse a iniciativa de deixar o cargo, evitando que o presidente Lula tivesse que tomar a decisão de demiti-lo.
Após o encontro, lideranças do União Brasil se reuniram reservadamente, sem a presença da ministra petista, e definiram que o melhor caminho seria o pedido de demissão por parte do ministro, para que ele pudesse “se preservar” diante das investigações em curso.
A avaliação dentro do partido é de que sua permanência no cargo poderia acirrar ainda mais o foco das apurações. Juscelino deve entregar sua carta de demissão ao presidente Lula ainda nesta terça-feira.
O substituto deverá ser outro deputado federal do União Brasil, mas o nome ainda não foi definido.
Com informações do Metrópoles.
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