O Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Norte já deu início à formação de sua nominata para a disputa de deputado federal nas eleições de 2026. O desafio, no entanto, é montar uma chapa forte o suficiente para atingir a meta mínima de votos exigida para eleger representantes na Câmara dos Deputados. A estimativa é que sejam necessários entre 230 mil e 240 mil votos para garantir uma cadeira em Brasília.
Atualmente, o partido conta com nomes já conhecidos do eleitorado potiguar, como o deputado federal General Girão, que deverá tentar a reeleição. Outros nomes que compõem a pré-nominata são Gonçalves (ex-deputado João Maia), Carla Dickson, Juninho Alves (ex-prefeito de Caraúbas), a médica Roberta Lacerda e o comunicador evangélico Salatiel de Souza.
Embora o grupo reúna figuras com histórico político e influência em determinados segmentos, especialistas apontam que, para o PL alcançar seus objetivos, será necessário ampliar a base e atrair nomes que funcionem como puxadores de voto — especialmente em regiões como a Grande Natal e o Seridó.
Potencial de votos dos pré-candidatos:
- General Girão: com base consolidada no eleitorado conservador, deve alcançar entre 80 mil e 100 mil votos.
- Gonçalves (João Maia): experiente, mas com perda de fôlego nos últimos anos, tem potencial entre 40 mil e 60 mil votos.
- Carla Dickson: ligada ao segmento evangélico, pode alcançar de 20 mil a 35 mil votos.
- Juninho Alves: tem base regional no Oeste potiguar e pode somar de 10 mil a 25 mil votos.
- Roberta Lacerda: nome novo na disputa, com engajamento em redes e pautas conservadoras, deve girar entre 5 mil e 15 mil votos.
- Salatiel de Souza: com influência no meio evangélico, pode conquistar entre 10 mil e 25 mil votos.
Somando os potenciais de cada um, o PL pode alcançar algo entre 165 mil e 260 mil votos — cenário que permitiria eleger ao menos um deputado federal, ficando a segunda vaga condicionada ao desempenho da legenda e à competitividade da eleição, que promete ser acirrada.
A formação dessa nominata mostra que o partido está se movimentando, mas ainda precisará de reforços e alianças estratégicas se quiser ampliar sua representação federal em 2026. O tempo é curto, e a corrida já começou.
Fonte: Gustavo Negreiros
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