O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) condenou o ex-candidato Pablo Marçal à inelegibilidade até 2032, conforme noticiado pelo portal BandNews TV em 23 de julho de 2025.
Segundo a reportagem, essa é a terceira condenação de Marçal pela Justiça Eleitoral somente em 2025. Desta vez, o TRE-SP entendeu que o político cometeu abuso de poder ao utilizar meios de comunicação de forma irregular, propagar desinformação, incentivar doações e impulsionamentos ilegais via Pix, além de fazer ofensas públicas à Justiça Eleitoral e adversários políticos.
Entre os episódios apontados, Marçal teria insinuado o uso de drogas por Guilherme Boulos e associado Tabata Amaral a desvios do fundo partidário — o que foi considerado uma tentativa deliberada de manipulação da opinião pública com base em acusações infundadas.
Além disso, a decisão destaca que ele transferiu a apoiadores parte dos custos de campanha, em violação ao princípio da isonomia entre candidatos.
Apesar da gravidade das infrações, as penas não se somam, conforme esclarecido pelo TRE-SP. Isso significa que Marçal ficará inelegível até 2032, mas não acumula 24 anos de afastamento político, apesar das três decisões desfavoráveis.
A defesa de Marçal já anunciou que recorrerá da decisão ao próprio TRE e, se necessário, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em nota pública, o ex-candidato afirmou estar confiante na reversão da decisão, dizendo: "Justiça será feita."
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