O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), assinou um ato que proíbe a realização de reuniões das comissões permanentes da Casa entre os dias 22 de julho e 1º de agosto de 2025, período em que o Congresso está em recesso informal – conhecido como recesso branco.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da Câmara nesta segunda-feira (22) e repercutiu fortemente nos bastidores políticos, especialmente entre parlamentares da oposição. A medida atinge diretamente as comissões de Segurança Pública e Relações Exteriores e Defesa Nacional, ambas presididas por deputados do PL, partido de oposição ao governo federal.
Essas comissões planejavam realizar sessões durante o recesso para aprovar moções de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que recentemente foi alvo de medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF – incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
Segundo a reportagem do site Conexão Política, publicada em 22 de julho de 2025, a decisão de Hugo Motta visa evitar o uso da estrutura da Câmara para manifestações políticas durante o período de recesso. O movimento foi interpretado como uma tentativa de impedir que a Casa se tornasse palco de confrontos institucionais entre Legislativo e Judiciário.
Com o recesso em curso, a base governista tenta esfriar os ânimos, enquanto setores da oposição já articulam o retorno da pauta bolsonarista após o dia 1º de agosto, incluindo propostas como a PEC do fim do foro privilegiado e a anistia aos presos do 8 de janeiro.
🔗 Fonte: Conexão Política
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