A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusou a Procuradoria-Geral da República (PGR) de agir com deslealdade durante a condução do acordo de delação premiada firmado com o militar.
Segundo reportagem da jornalista Jussara Soares, publicada no site da CNN Brasil, os advogados de Cid alegam que a PGR descumpriu os termos do acordo ao defender a aplicação de apenas parte dos benefícios negociados. Em manifestação recente, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apontou que Cid teria adotado condutas "incompatíveis com a boa-fé", como omissões e resistências durante a colaboração.
Diante disso, a defesa busca garantir, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o cumprimento integral do acordo de delação. Entre os pedidos feitos estão o perdão judicial, a restituição de bens apreendidos, a inclusão no programa de proteção à testemunha, e a extensão dos benefícios a familiares.
A entrega das alegações finais está prevista até o dia 29 de julho de 2025, quando os advogados devem rebater ponto a ponto o parecer da PGR e reforçar a validade do acordo firmado.
Fonte: CNN Brasil
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