COLUNA DE VICENTE SEREJO

 PALCO

JUSTO – O padre Tiago Theisen será homenageado pelo prefeito Álvaro Dias com uma estátua na inauguração de um novo colégio com o seu nome e construído pela Prefeitura na zona Norte.

TROLL – O mundo informático tem dessas coisas: para o Intercept Brasil, não foi um “hacker” que invadiu o perfil de Janja, a primeira dama. Foi um ‘Troll misógino”. E o que danado é isso?

OUSADIA – O editor Abimael Silva, com o lastro de quem já lançou mais de 600 títulos, aprovou na lei de incentivo a nova edição do “Livro que Dá Razão ao Estado do Brasil”, de Diogo Moreno.

JOIA – Para quem ainda não sabe: a edição mais recente é de 1968, em português, francês, inglês e alemão. Um exemplar, na Estante Virtual e em estado perfeito, chega a custar mais de mil reais.


LIÇÃO – De Thiago Amparo, doutor e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, a lição na sua coluna de como se titula sem maquiagem: “Maceió afunda e a Braskem foge”.

E… – Como seria no jornalismo de hoje, de amanuenses e não feito por jornalistas profissionais? Certamente assim: “Os movimentos de camadas subterrâneas cavam vazios no chão de Maceió”.

POESIA – Do Grande Ferreira Gullar no poema ‘Subversiva’, na antologia da Poesia Rebelde, vinda de abismos insondáveis: “A poesia / quando chega / não respeita nada. / Nem pai nem mãe”.

BIGORNA – De Nino, o filósofo melancólico do Beco da Lama, ainda alarmado com o rasgo porco-sauvinista e misógino de Absalão, o intrépido, sem saber contestá-lo: “Absalão! Absalão!”.

CAMARIM

LENDA – As lendas primeiro nascem da imaginação humana, mas depois vivem e andam no mundo imaginário. Na política também. A mais recente delas é a convicção de que a candidata Natália Bonavides, com Garibaldi Filho como vice, pode levar Carlos Eduardo Alves à derrota.

BASE – E a lenda nasceu de uma especulação plausível e que não é de todo impossível: o gesto de Garibaldi teria como compensação o apoio do PT para a reeleição de Walter Alves, o filho, que assume o governo na hipótese de Fátima Bezerra renunciar para disputar uma vaga no Senado.

JOGO – Os que alegam que é da tradição oligárquica família não derrotar a família, lembram que Walter Alves negou espaço ao primo Henrique Alves no PMDB, seu presidente histórico, e nunca apoiou o outro primo, Carlos Eduardo. O jogo, no PMDB, tem sido bruto: é Alves contra Alves.

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