COLUNA DE VICENTE SEREJO

 PALCO

RETRATO – Não há novidade no episódio protagonizado pelo PSDB na reunião do seu diretório municipal. O tucanato prima por não ter posição. É governo e oposição. Como se ninguém notasse.

ALIÁS – A governadora Fátima Bezerra foi derrotada na Assembleia, há poucos dias, vítima do mesmo estilo rocambolesco dos tucanos. Às vezes, o maior é o menor na clareza de suas posições.

ISMO – Os petistas próximos sabem: a governadora Fátima Bezerra já deveria ter afastado alguns auxiliares por baixos desempenhos. Mas, o petismo vence as avaliações de desempenho. Sempre.

ATRASO – Natal anda tão distante do mundo que as revistas semanais que um dia chegavam aos domingos, agora chegam às quartas. E esta semana será pior: estão sendo esperadas sexta, amanhã.


ERRO? – Ao leitor que pergunta pelo vício desta coluna ao grafar PMDB e não MDB: a velha e digna sigla do partido de Ulisses Guimarães vai e volta. Já não representa o seu próprio passado.

PIX -É tão grande e consolidado o sucesso popular do uso do PIX que os jornaleiros e os garis já pedem seus mimos natalinos agora deixando o números em cada residência. É o terceiro milênio.

POESIA – Do poeta pernambucano Wladimir Maia Leita, logo na abertura do primeiro poema do seu ‘Ofício da Busca’: “Carrego nos ombros meus instrumentos / de trabalho: a palavra e a alma”.

TETA – De Nino, o filósofo melancólico do Beco da Lama, acompanhando com o rabo do olho o jeito maroto dos nossos belos e falsos heróis: “Na política da aldeia o maior cabo eleitoral é a teta”.

CAMARIM

NADA – A previdência estadual anunciou que depositaria hoje a segunda parcela do 13º salário dos inativos da Assembleia. Embora tenha o prazo até o quinto dia útil do mês seguinte, não tem uma data definida para depositar a folha de dezembro. Só se ainda este mês houver sobra no caixa.

PIOR – A mesma fonte garante que a previdência não tem os R$ 28 milhões que deve aos poderes Legislativo e Judiciário, o que pode atrasar a folha de dezembro. Mas, a antecipação da Assembleia voltará a ser feita a partir de janeiro. A tributação luta para fechar o ano sem ter dívidas salariais.

SERÁ? – Quem ouve algumas fontes políticas aguçadas nos sinais do jogo político que vem sendo jogado na sucessão de Natal, sai convencido: os diversos nomes que circulam em torno dos cotados no Palácio Felipe Camarão, podem esconder aquele que tem a preferência do prefeito Álvaro Dias.

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