Revelações envolvendo o Banco Master e ministros do STF ampliaram a crise de imagem da Corte. O ministro Dias Toffoli assumiu o processo sobre as investigações e decretou “sigilo master” logo após viajar a Lima, no jato de um empresário, acompanhado do advogado de um dos investigados da Operação Compliance Zero.
Toffoli também autorizou que o cliente do advogado tivesse acesso a todas as provas do caso — sigilo apenas para o público.
Outro foco de desgaste é o contrato milionário entre o Banco Master e o escritório da esposa do ministro Alexandre de Moraes, Viviane Barci de Moraes. O acordo previa pagamentos de R$ 3,6 milhões mensais, podendo chegar a R$ 129,6 milhões até 2027. Mensagens internas indicam que cerca de R$ 79 milhões já teriam sido pagos antes da liquidação do banco.
As revelações surgem enquanto o Master enfrentava crise de liquidez e era investigado por fraudar R$ 12,2 bilhões em créditos vendidos ao BRB, o que levou à operação da PF e ao fechamento do banco pelo BC.
O caso agora está no STF por decisão de Toffoli, e críticos apontam que a postura dos ministros ignora o impacto institucional e reforça a necessidade de um código de ética mais rigoroso.
Fonte: Malu Gaspar
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