A federação União Brasil/Progressistas, batizada de União Progressista (UP) e criada nesta semana, já nasce robusta, com 109 deputados federais e 17 senadores, além de 1.368 prefeituras e quase R$ 1 bilhão de Fundo Eleitoral.
O surgimento da UP representa uma consequência dramática para a estabilidade do governo Lula (PT): os quatro ministérios atualmente ocupados pelo grupo serão entregues, e a federação sinaliza o início da busca por uma candidatura de centro-direita à Presidência da República em 2026. Em resumo, o grupo se afasta oficialmente de Lula para negociar novas alianças.
O distanciamento ficou ainda mais evidente com a recusa do deputado Pedro Celso (MA) em assumir o Ministério das Comunicações — um episódio visto como uma humilhação para o presidente.
A União Progressista deixa claro que diferenças ideológicas a afastam do governo Lula, e também reafirma não ter intenção de se aliar ao bolsonarismo, construindo, assim, um novo campo político de centro-direita no país.
Nos bastidores de Brasília, o clima é de apreensão. Um senador governista, em tom bastante pessimista, teria desabafado: “O governo acabou.”
Fonte: Diário do Poder / Blog do Gustavo Negreiros
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