Um rim destinado a transplante foi implantado no paciente errado durante uma cirurgia realizada no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal. O órgão deveria ter sido destinado a outra pessoa da fila de espera, mas acabou sendo colocado em um paciente incorreto, o que resultou em rejeição.
O HUOL é vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A instituição confirmou o erro e informou que instaurou procedimento interno de apuração, além de ter comunicado os órgãos competentes.
O caso teria ocorrido por causa da semelhança entre os nomes dos dois pacientes, o que levou à troca na convocação para a cirurgia. Após o procedimento malsucedido, o rim precisou ser retirado e descartado. O paciente que recebeu o órgão de forma equivocada foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanece internado.
O hospital destacou que realiza transplantes renais desde 1998, contabilizando até hoje mais de 850 procedimentos.
COMO FUNCIONA A FILA DE TRANSPLANTE
No Brasil, a lista de espera por órgãos é única e gerida pelo Sistema Nacional de Transplantes. A escolha do receptor não é feita apenas por ordem de chegada, mas leva em consideração critérios de compatibilidade entre doador e paciente, além de fatores como urgência, gravidade do caso e tempo de espera.
Outro ponto analisado é a proximidade do receptor em relação ao local da captação do órgão, já que o tempo fora do corpo humano é decisivo para o sucesso do procedimento.
Fontes: Blog do Dina | UOL
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