O Rio Grande do Norte atravessa um cenário preocupante: em agosto de 2025, 83,84% dos municípios potiguares registraram algum nível de seca, de acordo com levantamento oficial. A situação mais crítica é a de seca grave (S2), que atinge 37,12% das cidades.
Em São Tomé, município do interior do estado, os efeitos da estiagem também são sentidos. A cidade se encontra em nível de seca moderada (S1), o que tem impactado principalmente a agricultura local, o abastecimento de água e a produção de alimentos. Pequenos produtores e criadores de animais são os mais afetados, reforçando a necessidade de medidas emergenciais e planejamento hídrico.
Além de São Tomé, outros 22,75% dos municípios enfrentam seca moderada (S1) e 23,95% convivem com seca fraca (S0). Apenas 16,16% foram classificados como “Sem Seca Relativa”. Apesar da gravidade, não houve registro de seca extrema (S3) ou excepcional (S4) neste período. O levantamento aponta que, no litoral leste, onde as chuvas superaram a média, houve redução da severidade do fenômeno.
A crise hídrica reforça a necessidade de políticas públicas de enfrentamento à estiagem, sobretudo no interior do estado, onde comunidades rurais sentem mais fortemente os impactos da falta de água.
📌 Fonte: Senadinho Macaíba
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